IMAGINAR COM A ESCRITA

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AO SABOR DA PALAVRA!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A amizade

Amizade mesmo à distância Era uma vez duas meninas, uma chamava-se Joaninha e a outra chamava-se Carolina. Eram muito amigas e passavam o tempo todo a brincar com as bonecas e aos piqueniques. Um dia a Joaninha teve que ir viver para outra parte do país porque o seu pai tinha ficado sem emprego e mãe não tinha muito dinheiro para sustentar a família. A Carolina não achou boa ideia porque ia ficar sem a sua amiga para brincar às bonecas e aos piqueniques. Por isso foi dizer aos pais da Joaninha que ir embora não era a solução, mas a sua mãe disse: ¬- É sim a solução, porque o meu marido não tem emprego. Precisa trabalhar fora. Há uma oportunidade de trabalho no Porto… - Mas o seu marido não pode ir sozinho para fora e a Joaninha fica consigo? - Não, a Joaninha vai comigo e vai para outra escola. - E como é que eu falo com ela? - Ela arranja maneira de falar contigo. Depois desta conversa a Carolina foi-se embora, e entendeu que não valia a pena dizer mais alguma coisa porque a mãe da Joaninha não mudaria de ideias. Na manhã seguinte a Carolina foi por a amiga e os seus pais ao aeroporto. Passaram dias até que a mãe da Joaninha ligou para a mãe da Carolina a dizer que o seu marido tinha arranjado emprego e que a Joaninha estava a dar-se bem na escola nova, a mãe da Carolina disse que se ela estava cheia de saudades da Joaninha e perguntou se podia falar com ela. A mãe da Joaninha disse que sim, e a conversa entre as duas meninas foi: - Olá! Joaninha, como tens passado? – perguntou a Carolina. - Tenho passado bem, a minha escola é muito bonita! – respondeu a Joaninha. - Como é a cor da tua escola? – Perguntou a Carolina. - É branca e amarela – respondeu novamente a Joaninha. - Quando é que vens à Madeira? - Não sei, porquê? - É que estou cheia de saudades tuas. Depois perguntas à tua mãe porque agora vou ter que desligar. Adeus Joaninha, até à próxima. - Até à próxima, Carolina! – despediu-se a Joaninha. Depois desta conversa a Joaninha foi perguntar à mãe o que se passava. Afinal iria visitá-la. A mãe recomendou: - Vamos daqui a uma semana, mas é surpresa não lhe contes. - Ok mãe! Não lhe vou contar. A Carolina ligou a todos os seus amigos e também aos amigos da Joaninha, para combinar uma festa de boas vindas. Os amigos disseram que sim. A Carolina também disse que cada um tinha que trazer uma coisa e o dia das decorações era a sexta-feira e que contava com eles até á 14h 45 m. Finalmente chegou a tão esperada sexta-feira e todos os amigos estavam a decorar a casa da Joaninha para a festa. Todos cumpriram a sua tarefa até que chegou o carro dos pais da Joaninha. Esconderam-se para ela não os ver, e quando ela entrou em casa todos gritaram: - Surpresa! Boas vindas. - Como é que sabiam? - Foi a Carolina que nos disse, ela é que organizou! - Obrigada amiga, és a melhor do mundo! – E ao dizer isto a Joaninha abraçou a sua amiga. Depois destas perguntas e respostas todos continuaram a festa, entregaram as prendas e partiram o bolo. Brincaram que se fartaram. Depois a Joaninha foi dormir à casa da Carolina e elas ficaram muito felizes por estarem novamente juntas e perceberam que a sua amizade contínua mesmo à distância. Vitória, Vitória acabou a história! Beatriz Silva, 3.º ano EB1/PE Lombo do Guiné

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A Bruxa e o Dragão

vez uma bruxa que se tinha tornado boa. No entanto, era rabugenta e vivia sozinha. Ninguém a queria aturar, principalmente quando estava num dia daqueles! Certo dia teve uma ideia: comprar um dragão de estimação. Colocou-o numa jaula na sala do seu castelo. O dragão pôs-se a chorar muito. Tanto que ficou com muitos soluços. Cada vez que fazia “Up! “ cuspia fogo e queimava alguma coisa. O sofá até pegou fogo… A Bruxa dirigiu-se a jaula e falou com o dragão para o acalmar, mas não conseguiu. Era um problema grave. - Eu acho que vou fazer um feitiço para te curar, que te parece? - perguntou a bruxa. -Sim! Sim! Estou “ Up!” farto de soluços! A bruxa ficou espantada ao ver que o dragão falava como as pessoas, quer dizer, as bruxas… -Ah! tu falas? - Cla…claro! Porque não haveria de falar? -Porque tu és um animal de estimação. -Pois! Mas eu falo! A Bruxa fez uma poção para o curar dos soluços. O dragão tomou-a e de imediato e ficou bom. Com o passar do tempo tornaram-se amigos: apaixonaram-se. Viajaram até Paris, onde o dragão pediu a mão da bruxa em casamento. Casaram na torre Eiffel numa tarde de sol e de luz. Meses mais tarde, a Bruxa adoeceu. Sentia-se muito mal disposta. Foi ao médico e teve uma surpresa. Afinal estava grávida. O dragão ficou muito, contente com a notícia. Mais contente ficou quando soube, semana mais tarde que seria papá de gémeos. Laura e Luís nasceram na primavera e eram lindos. Laura Tatiana, 4.º ano, EB1/PE Lombo do Guiné

O Duende e a Bruxa Boa

A Bruxa boa Era uma vez uma bruxa que era boa, que todos pensavam que era má. Essa bruxa vivia numa gruta na floresta. Queria um amigo e decidiu ir numa viagem na sua bonita e castanha vassoura para o encontrar. A bruxa, entusiasmada, fez as malas e no dia seguinte partiu em busca de aventura. No decurso da viagem passou pelo planeta da Gente Boa e resolveu fazer uma visita. Encontrou lá uma bruxa que era muito boazinha, velhinha e curvada a quem perguntou: - Boa tarde, minha senhora, sabe onde posso encontrar um amigo? - Sim, sei. Vá á nossa cidade e encontrará nela tudo que precisa.- respondeu a pobre velhinha. A bruxa dirigiu-se de imediato para a cidade, hospedou-se numa velha pensão e saiu num passeio. Enquanto passeava, procurava conhecer a cidade, encontrar um amigo. Foi encontrá-lo a tomar chá de urtiga num café perto da praça central. Era um duende, chamado Zeca Zonzo. Sentou-se na mesa ao lado da dele e, sem se aperceber, começou a conversar com ele enquanto tomava o chá. Era simpático e culto. Adorava o seu planeta e proponha-se a lhe mostrar lugares bonitos. - Queres ser meu amigo, Zeca Zonzo? Porque me sinto sozinha. - Claro que quero! Um amigo é um tesouro. E eu gosto de tesouros- respondeu o duende bem disposto. A Bruxa comentou: - Sabias que o teu nome é engraçado? - Sim, queres que te explique porquê? - perguntou o duende rindo-se. - Sim, vá lá conta. - Ok, já conto. Quando eu nasci a primeira coisa que eu disse foi “Eu sou zonzo!” Claro que a minha mãe, a enfermeira e os senhores doutores começaram-se a rir. Depois a minha mãe deu-me o nome Zeca Zonzo”- narrava o Zeca Zonzo a contar a história rindo-se ao mesmo tempo. - É mesmo engraçada a história. – dizia a Bruxa. Então juntaram-se na mesma mesa e beberam mais chá de urtiga. - Bem, diverti-me muito, Bruxa, mas tenho de ir embora- disse o duende. - Também eu. Olha, encontramo-nos amanhã pelas 16h:30m, para tomar chá?- convidou a Bruxa. O Zeca Zonzo aceitou o convite entusiasmado. E finalmente a Bruxa encontrou um amigo de verdade. Meu dito, Meu feito, Este conto Saiu perfeito! Maria Beatriz Abreu, 4.º ano EB1/PE Lombo do Guiné