quarta-feira, 12 de junho de 2013
O Duende e a Bruxa Boa
A Bruxa boa
Era uma vez uma bruxa que era boa, que todos pensavam que era má. Essa bruxa vivia numa gruta na floresta.
Queria um amigo e decidiu ir numa viagem na sua bonita e castanha vassoura para o encontrar. A bruxa, entusiasmada, fez as malas e no dia seguinte partiu em busca de aventura.
No decurso da viagem passou pelo planeta da Gente Boa e resolveu fazer uma visita. Encontrou lá uma bruxa que era muito boazinha, velhinha e curvada a quem perguntou:
- Boa tarde, minha senhora, sabe onde posso encontrar um amigo?
- Sim, sei. Vá á nossa cidade e encontrará nela tudo que precisa.- respondeu a pobre velhinha.
A bruxa dirigiu-se de imediato para a cidade, hospedou-se numa velha pensão e saiu num passeio.
Enquanto passeava, procurava conhecer a cidade, encontrar um amigo. Foi encontrá-lo a tomar chá de urtiga num café perto da praça central. Era um duende, chamado Zeca Zonzo. Sentou-se na mesa ao lado da dele e, sem se aperceber, começou a conversar com ele enquanto tomava o chá. Era simpático e culto. Adorava o seu planeta e proponha-se a lhe mostrar lugares bonitos.
- Queres ser meu amigo, Zeca Zonzo? Porque me sinto sozinha.
- Claro que quero! Um amigo é um tesouro. E eu gosto de tesouros- respondeu o duende bem disposto.
A Bruxa comentou:
- Sabias que o teu nome é engraçado?
- Sim, queres que te explique porquê? - perguntou o duende rindo-se.
- Sim, vá lá conta.
- Ok, já conto. Quando eu nasci a primeira coisa que eu disse foi “Eu sou zonzo!” Claro que a minha mãe, a enfermeira e os senhores doutores começaram-se a rir. Depois a minha mãe deu-me o nome Zeca Zonzo”- narrava o Zeca Zonzo a contar a história rindo-se ao mesmo tempo.
- É mesmo engraçada a história. – dizia a Bruxa.
Então juntaram-se na mesma mesa e beberam mais chá de urtiga.
- Bem, diverti-me muito, Bruxa, mas tenho de ir embora- disse o duende.
- Também eu. Olha, encontramo-nos amanhã pelas 16h:30m, para tomar chá?- convidou a Bruxa.
O Zeca Zonzo aceitou o convite entusiasmado. E finalmente a Bruxa encontrou um amigo de verdade.
Meu dito,
Meu feito,
Este conto
Saiu perfeito!
Maria Beatriz Abreu, 4.º ano
EB1/PE Lombo do Guiné
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